quarta-feira, 18 de maio de 2016

Visita ao Planetário de Coimbra na EB/JI de Assenta


Como é constituído o Sistema Solar?
        Sistema Solar é constituído não só por planetas, com os seus satélites, mas também por milhares de asteróides e milhões de cometasSistema Solar, é o sistema dominado por uma estrela central, o Sol,  e pelos corpos que se movem em órbita, à sua volta. Neste conjunto, estão incluídos nove planetas:MercúrioVénusTerra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Neptuno Plutão, os seus 61 satélites naturais, milhares de asteróidescometasmeteoritos e poeira interplanetária.


            
Dentro da cúpula podemos ouvir histórias das constelações:

As Três Marias fazem parte de Órion e Sirius pertence a Cão Maior

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Há muito tempo o ser humano estuda os mistérios do céu. Mesmo antes de existirem os modernos telescópios e outros aparelhos que auxiliam os astrônomos atuais, os povos antigos já voltavam os seus olhos para as estrelas. Então, que tal fazer como eles? A CHC apresenta a você três constelações que eram observadas no passado e, por isso, têm muitas histórias para contar!
O caçador e o guardião
Já ouviu falar da constelação de Órion? Se não, com certeza as Três Marias são familiares para você! Pois saiba que essas três estrelas juntinhas umas das outras fazem parte de Órion. Na mitologia greco-romana, esse é o nome de um caçador que, após sua morte, foi colocado no céu em forma de constelação pelo deus Zeus.
Perto de Órion, há uma outra constelação que você também pode observar: Cão Maior. Consegue maginar por que ela tem esse nome? Para os gregos e romanos, o Cão Maior era o guardião de Órion: um cão de guarda. Por sua vez, Orion caça o Touro e o Leão, outros conjuntos de estrelas que ficam bem próximos dele no céu!
“Os nomes das constelações estão associados a mitos, lendas e costumes das sociedades”, explica o astrônomo Paulo Cesar Pereira, da Fundação Planetário do Rio de Janeiro. “Tanto que diversas culturas criaram sistemas próprios de constelações, como os chineses e os índios brasileiros.”
O Cruzeiro do Sul ajudava os navegadores do século 16 a se orientar durante as suas viagens .
Pequena gigante
Mas as estrelas não servem somente para marcar o tempo. Quem mostra isso é outra constelação bastante conhecida, o Cruzeiro do Sul. Ela foi muito importante no tempo das grandes navegações, no século 16, em que os europeus saíram em busca de novas terras e chegaram a lugares como o Brasil. Sabe por quê?
Ao olhar para essa constelação em forma de cruz, que só pode ser vista no hemisfério Sul, os navegadores conseguiam localizar… a direção Sul! “Se prolongarmos o braço maior da cruz quatro vezes no sentido cabeça-base da cruz, encontramos o pólo Sul celeste. Caso tracemos uma linha vertical a partir dele até o chão, achamos o ponto cardeal Sul”, explica Paulo Cesar Pereira. Apesar de ser a menor das 88 constelações que podem ser vistas da Terra, o Cruzeiro do Sul teve uma importância enorme na história das navegações.
Embarque nessa viagem
Depois de aprender tanto sobre as constelações, que tal vê-las com seus próprios olhos? Até meados de abril, a partir do início da noite, a diversão pode começar! Estenda seu braço direito para o Oeste, que é onde o Sol se põe. Fazendo isso, você estará olhando para o Sul. Nessa direção encontra-se o Cruzeiro do Sul.
Quer ver Órion e Cão Maior? Então, olhe para cima, pois essas constelações estarão bem altas no céu. Localize, primeiro, as Três Marias, que são muito fáceis de achar e ficam na constelação de Órion. Perto delas estará Sirius, uma das estrelas de Cão Maior. Para encerrar, procure por Touro. Essa constelação encontra-se, no começo da noite, mais para o poente, no lado oposto a Sirius. Dela faz parte um grupo de estrelas que tem o aspecto da letra V (veja a primeira figura deste texto).
Pronto! Você acaba de contemplar o céu como os gregos e os romanos na Antiguidade, assim como os europeus no século 16. Parabéns!
Calendário estelar
Já que falamos do Cão Maior, vale a pena lembrar que, nessa constelação, fica a estrela mais brilhante do céu: Sirius! “Esse astro era usado como um marcador de tempo pelos egípcios e servia para identificar a chegada da cheia do Rio Nilo”, conta Paulo Cesar Pereira. “A cheia era uma época de fertilidade do solo e abundância de peixes para aquele povo que vivia no deserto.”
Mas como as estrelas ajudavam a marcar o tempo? Elas podiam ser usadas para isso porque têm um movimento aparente durante a noite e ao longo do ano. “Esse movimento é chamado aparente porque, na verdade, quem se move é a Terra”, conta Paulo Cesar Pereira. No passado, era comum usar essa movimentação para medir a passagem do tempo. Afinal, uma estrela como Sirius parece ocupar posições diferentes ao longo da noite e também durante o ano inteiro.
Tatiane Leal, Instituto Ciência Hoje/ RJ
Ficámos a saber que desde a antiguidade que a humanidade dá nomes aos astros. Diversos povos de culturas diferentes, como babilônios, egípcios, chineses ou índios, deram nomes àqueles objetos que apareciam no céu. A associação dos fenômenos climáticos com o movimento dos astros fez com que o homem da época desse nome de deuses, heróis, divindades mitológicas a algumas estrelas, planetas, Lua, Sol, entre outros. 

Certas denominações predominaram até hoje, como os nomes árabes dados a algumas estrelas. Aldebaran (“a seguidora”, pois ela parece seguir as Plêiades), da constelação de Touro, é um exemplo. 

Os nomes recebidos pelos planetas são de deuses da cultura greco-romana. Como tinham um movimento diferente das demais estrelas no céu (o próprio nome planetas significa astros errantes) foram associados a divindades mitológicas. Marte, por sua coloração avermelhada, era o deus da guerra. 


 Gostámos da atividade! 
Pena à noite com os nossos pais não observamos muito bem as estrelas.  

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